sexta-feira, 18 de abril de 2008

Obra: " Dentes de Rato"

Título: "Dentes de Rato"

Personagens: Lourença, Falco, Marta, Artur e Xerxes

Autor: Agostina Bessa-Luís

Ilustrador: Martim Lapa

Editora: Guimarães Editores

Texto - resumo por Duarte Leal do 5º E



Lourença era uma menina pequenina a quem todos chamavam dentes de rato, porque tinha uns dentes pequenos e finos e dava dentadas em todas as maçãs que a fruteira tivesse.

Dentes de rato gosta de sonhar acordada e comer maçãs.

Aos seis anos já sabia coisas que ninguém sabia que ela sabia. Ela lia ás escondidas os livros dos adultos, pois ela aprendera a ler com o seu irmão Falco que tinha aulas em casa por estar sempre doente.

Lourença para além de Falco tinha mais dois irmãos: Artur e Marta. Marta passava o tempo a mudar de roupa e ler livros em voz alta.

Quando Lourença entrou para o colégio que mais parecia e funcionava como um convento, já sabia muita coisa para estar no primeiro ano e foi fazendo testes para passar de ano. Os professores de Lourença ficavam aborrecidos por ela estar lá se já sabia muitas coisas.

A família passava a vida a mudar de casa, por isso, Lourença conhecia muitas pessoas e lugares.

O seu pai parecia uma visita, já que se levantava tarde e saía pouco falando, só se tornava expansivo no Carnaval, porém Dentes de Rato admirava-o.

A mãe, essa andava sempre muito ocupada com a casa e as constantes mudanças.

Lourença gostava também do tio António que era uma homem que viajava muito e parecia compreendê-la.

Obra: "O Segredo do Rio"

Título: O Segredo do Rio

Personagens: Rapaz e peixe

Autor: Miguel Sousa Tavares

Ilustrador: Fernanda Fragateiro

Editora: Oficina Do Livro

Resumo por Duarte Leal, 5º E





Era uma vez um rapaz que morava no campo.

À volta de sua casa havia muitas árvores de fruto durante todo o ano, além de dois carvalhos que davam sombra e pareciam guardar a casa.
Junto do terreno havia um pequeno ribeiro, ladeado de faias e chorões onde o rapaz brincava com os seus irmãos, e que, em frente da casa formava um lago, onde o rapaz tinha aprendido a nadar.
Essa água era tão pura que servia para dar de beber a toda a aldeia, para cozinhar e para pescar, por isso todos tinham muito cuidado para não sujarem o rio.
O rapaz quando estava calor tomava muitos banhos no rio, com os olhos abertos, por isso já conhecia bem o fundo do rio.
Certo dia de Primavera, o rapaz viu uma coisa extraordinária: um enorme peixe a saltar fora de água! Tal salto deu que a água salpicou tudo até junto do rapaz que, com um ar espantado, viu a sombra do peixe a andar de um lado para o outro. Logo a seguir voltou a ver metade do grande corpo do peixe a olhar para ele e qual não foi o seu espanto quando o peixe falou com ele.
O peixe perguntou-lhe se aquele rio era dele e a reposta não se fez esperar, ainda que a gaguejar, respondeu-lhe que sim. Logo a seguir mergulhou para respirar e voltou, de novo, para conversar. O peixe perguntou se podia ficar a viver lá. É claro que o rapaz respondeu que sim, pensando que a partir daí, teria um amigo com quem brincar, nadar e conversar.
Todos os dias o peixe e o rapaz brincavam muito, o peixe, por vezes, levava o rapaz a ver o fundo do rio.
Quando chegou o Outono não choveu e a família começou a passar fome, pois as colheitas não foram boas, o porco que era para ser morto quando estivesse gordo não engordou o suficiente para dar comida para dois meses, no pomar a fruta apodrecia. À noite o pai estava preocupado por ver os filhos com fome e não ter nada para lhes dar. Então a mãe lembrou-se de ter visto uma grande carpa no rio que deveria dar comida para dois meses até o porco ser morto.
Após ouvir tal coisa o pobre rapaz gelado com a situação correu para junto do seu amigo, para o avisar do perigo que corria. O peixe percebeu e foi-se embora.
O rapaz triste com a traição e por ter perdido um amigo voltou para a cama. No dia seguinte o pai ficou bastante desiludido ao ver que a carpa se tinha ido embora, ele perdeu a esperança.
Os dias sem o seu amigo passavam devagar. Até que uma bela noite de luar apareceu, novamente, o peixe que chamou o rapaz. Quase sem acreditar no que via, o rapaz cheio de alegria, desceu pela janela até junto ao seu amigo e entrou pela água dentro, abraçando-o, sentindo as suas escamas profundas e molhadas. O rapaz perguntou-lhe porque tinha voltado.
O peixe respondeu-lhe que tinha arranjado a solução para os seus problemas, enquanto apontava para um enorme saco.
O rapaz entusiasmado correu para o saco e viu que o saco tinha muita comida. No dia seguinte o rapaz chamou os pais até ao jardim onde lhes mostrou o saco. O pai e a mãe ficaram radiantes e perguntaram quem é que tinha trazido toda aquela comida, o rapaz apontou para o peixe enquanto dizia que independentemente de um peixe poder falar ou não a nossa língua pode ser nos útil e ser um bom amigo dos homens.
O pai, comovido com acção do peixe, fez uma tabuleta que dizia “proibido pescar aqui!” e colocou-a na margem do rio, o rapaz também escreveu numa tabuleta: “ este rio tem um segredo e esse segredo é só meu!” e colocou-a ao lado da que o pai tinha feito.
O rapaz e o peixe ficaram para sempre amigos!

O Cavalinho de Pau do Menino Jesus

Este trabalho está inserido no tema geral da Língua Portuguesa.
Sou o Afonso Velez.

Decidi fazê-lo em computador porque achei que ia ficar mais divertido uma vez que o posso melhorar com imagens.


Titulo do livro: O Cavalinho de Pau do Menino Jesus
Autor: Manuel António Pina
Ilustrador: Danuta wojciechowska
Personagem principal: Pai Natal
Design gráfico: Lupa Design
Pré-impressão: Edimpresa Lda
Impressão e acabamento: Heska
Assunto: Uma prenda para o Menino Jesus.


Li e gostei muito e aconselhava-o a um amigo porque é pequeno e de fácil leitura, tem uma história bonita e é própria para a minha idade.

Resumo


O Pai Natal, quando soube que o Menino Jesus tinha nascido, vestiu-se rapidamente, carregou o trenó de presentes e chamou as renas.
Quando a mãe Natal chegou, depois de fazer as compras, o Pai Natal já estava pronto para partir. Ela perguntou ao Pai Natal onde ia tão apressado e este respondeu-lhe que ia a Belém porque o Menino Jesus tinha nascido.
A mãe Natal, ao ver tantos presentes, pegou num, e disse que aquele não podia ser distribuído, pois os computadores ainda não tinham sido inventados. O Pai Natal desculpou-se dizendo que estava muito contente com o nascimento do Menino e tinha-se distraído. A mãe Natal foi tirando os presentes do trenó e dava-os aos Elfos para eles os arrumarem. No final, a Mãe Natal foi buscar um lindo cavalinho de pau castanho e dourado, pois qualquer menino gostava de o receber. O pai Natal despediu-se com um beijo e o trenó levantou voo céu fora para Belém.
Durante a viagem, como estava muito frio e a rena Vixen estava constipada, foi preciso parar várias vezes para ela tomar os remédios. Quando chegaram, ficaram um pouco decepcionados, pois os Reis Magos tinham chegado primeiro.
O Pai Natal pegou no cavalinho de pau e dirigiu-se à porta do estábulo, mas foi impedido de entrar pelos guardas dos Reis Magos. Ficou desolado porque viera de tão longe, com um presente tão bonito e não o podia dar. Teve uma idéia, e com a ajuda das suas renas subiu ao telhado e desceu pela chaminé com o seu presente.
O Menino Jesus, ao ver o cavalinho de pau, desinteressou-se pelo ouro,, pelo incenso e pela mirra que os Reis Magos lhe tinham oferecido. Como eles ficaram desiludidos, Nossa Senhora disse-lhes para não ligarem porque ele era apenas uma criança; mas eles não ficaram convencidos pois, tinham dado prendas valiosas.
Nunca mais o Menino Jesus largou o seu cavalinho, deu-lhe o nome de ´´Galope``, adormecia abraçado a ele e foi a única coisa que levou, apesar dos seus pais quererem que ele levasse o ouro.
´´Galope``, no Egipto, foi sempre o seu melhor amigo, mesmo quando morreu na cruz e subiu ao Céu ele foi a sua lembrança.