sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Acróstico

A Minha Amiga Carolina!

Amorosa
Mimada
Inteligente
Gulosa
Anciosa


Carinhosa
Astuta
Radiante
Orgulhosa
Linda
Ideal
Nadadora
Amavél


Mariana Isabel N.º 21 5.º A

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

CARNAVAL

No Carnaval,
há meninos pintados.
Ninguém leva a mal,
que andem mascarados.
Há bruxas e princesas
principes e dragões.
Fadas e duendes,
abelhas e abelhões.
Rindo e pulando
as crianças vão,
no desfile de Carnaval
acenando com a mão.
Todos os meninos,
para a caminha vão,
sonhando que para o ano,
mais Carnaval terão.

(Escritoras) Bruna Santos e Sofia Tuna - 5.º F

Provérbios da Páscoa




Provérbios da Páscoa


Carnaval na eira, Páscoa à lareira.

Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira.

Não há Entrudo sem Lua Nova nem Páscoa sem Lua Cheia.

Natal a assoalhar e Páscoa no mar.

Natal na praça e Páscoa em casa.

No Natal à janela, na Páscoa à panela.

Páscoa alta, chumbo na malta.

Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.











Tiago Ferreira – N.º 21 - 5.º D

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Menino que não Gostava de Ler

Susana Tamaro,O Menino que não Gostava de Ler, 5ªedição,Editorial Presença, colecção Diversos/Infantis, Lisboa,2003

Um menino, chamado Leopoldo, fez oito anos e os pais ofereceram-lhe dois livros, como sempre faziam todos os anos desde que ele nasceu. Leopoldo ficou muito triste porque ele queria uma sapatilhas, pois gostava muito de correr. Mas raramente tinha tempo para o fazer. Livros é que ele não gostava nada de ler. Sempre que tentava ler as letras misturavam-se e saltavam e era uma grande confusão de rabiscos pretos que não tinham significado nenhum para ele. Mas os pais não entenderam e levaram-no a um psicólogo que disse que o menino era um caso de papirofobia que resultava dos vícios da televisão e dos videojogos. Assim, os pais tiraram-lhe a televisão. Leopoldo tinha que ler cem gramas na primeira semana e somar sempre mais cem em cada uma que passava. Entretanto, quando ia dormir começou a ter pesadelos de livros que eram monstros.
Então, certa manhã Leopoldo seguiu o caminho para a escola, mas no cruzamento, em vez de virar para a direita seguiu em frente. Entrou num autocarro e infiltrou-se no meio das pessoas e sai na última paragem com os últimos passageiros. Tinha chegado a uma grande praça desconhecida. De um lado havia um grande armazém e do outro havia um parque. Leopoldo foi para o armazém, subiu as escadas rolantes e entrou numa loja de desporto. Viu sapatilhas de todas as cores. Mas quando ele ia a agarrar numas apareceu uma empregada e ele fugiu. Foi direito ao Parque onde ia comer o bolo que trazia. Olhou e estava tudo cheio. Encontrou um banco onde estava sentado um cego. Foi-se sentar aí. Então o velho cego perguntou-lhe como ele se chamava e disse-lhe que sempre que “vê” uma criança de manhã pensa logo que fugiu de casa, porque também ele, quando era criança, fugiu de casa. Viajou pelo mundo inteiro muitas vezes e viveu muitas aventuras. Agora, com a idade que tem, não se arrependeu nada do que fez. Só teve pena de não acabar um livro.
Então Leopoldo decidiu ir a uma livraria e comprar esse livro. Mas quando Leopoldo tentou ler não conseguiu. Nesse momento, o velho cego disse que o ia levar a casa para os pais lhe arranjarem uns óculos.
A partir daí, Leopoldo começou a ler livros, muitos livros, e contou o resto da história ao cego e disse que a sua história se parecia comas que muitos livros contavam, tais como Ulisses, Guliver e outros.
O velho riu-se e disse-lhe que mentira. Ele não era marinheiro mas guarda-nocturno e, para passar o tempo, lia sem parar.

Comentário: Eu só li este livro porque não gosto de ler livros. Mas agora, sempre que tiver tempo, vou ler. Aconselho a ler este livro a pessoas que não gostam de ler, para verem a importância que têm os livros.

Leitora: Andreia Filipa Arsénio Nunes, nº 2, 8º C