sábado, 12 de dezembro de 2009

Conto de Natal







Era Inverno, a aldeia estava coberta de neve. Em quase todas as casas, havia uma lareira acesa.

As pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas, pois as crianças não tinham brinquedos nem jogos para brincar.

Um homem, um pouco já de idade, de barbas brancas e barrigudo, que andava a passear pela aldeia, viu as crianças tristes e descontentes por não terem brinquedos para brincar. Quando chegou à sua humilde casa disse para a sua mulher:

- Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia!

- Porquê? - Perguntou a sua mulher.

- Porque não têm os brinquedos que gostavam de ter para brincar, nem jogos para jogar.

- Temos de fazer alguma coisa! - Exclamou a mulher.

- Tens razão. - disse o marido.

O casal pensou, pensou, mas nenhum dos dois chegou a alguma conclusão, até que o marido disse:

- Tenho uma ideia!

- Que ideia é essa? - Perguntou a esposa, admirada.

- Vou fazer brinquedos para os meninos e meninas.

- É uma óptima ideia!

O homem foi buscar madeira, barro, plástico e outras coisas que podia arranjar. Com a ajuda da sua mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher teve uma ideia:

- Eu acho que podias ir vestido com alguma fantasia!

- Tens razão. Já tenho uma ideia na minha cabeça.

- Ai sim!? Qua? - Perguntou a esposa, muito curiosa.

-Vou vestido de vermelho e, como estamos no Natal, podia ir de pai... de Pai... Natal! - Exclamou, com orgulho!

- É uma óptima ideia!

-É isso que eu vou fazer! Na noite de Natal levo um saco enorme e deito s brinquedos pelas chaminés.

- És maravilhoso! Estou orgulhosa de ti, meu marido.

E foi assim o combinado.

Na noite de Natal, algo aconteceu! Seis veados estavam à porta da humilde casa deste bondoso casal e o velhote teve outra ideia:

- Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas correias do trenó e eles podem transportar-me.

- Só tu tens essas ideias maravilhosas! - Exclamou a mulher.

O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha.

Na noite de Natal, o velho e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai-Natal.

No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos.

O casal, passeando pela aldeia, olhando para as crianças, estava feliz.

- És fantástico! Temos de fazer isto noutros anos. - Sugere a mulher.

Gabriel Nunes, 8ºD

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